- E aí, vamos levar um papo? Um tijolinho aqui, um tijolinho ali...
- Qual é, tá me estranhando? Eu não sou pro teu bico!
- Ei, calma aí! Pra que brincar de gato e rato, se podemos fazer coisa melhor?!
- É, pois que tal brincar de "Tapa de Gato", quer?
- Ah!Ah!Ah!, sei sei. Você dar o tapa e esconde as unhas.
- Vou te mostrar como é que é, seu louro tagarela.
- Arre égua! Curupaco, curupaco papaco!
- Qual é! Não tem pena não, é!?
- Pena, eu!? Tu já viu gato com pena? E sai pra lá, seu cara de bandeira do brasil!
- Pena, eu!? Tu já viu gato com pena? E sai pra lá, seu cara de bandeira do brasil!
- Deixa eu te contar um segredinho, vai!.
- Então, o que você acha, quer experimentar?
- Hum!
- Hum!
- É isso aí! Relaxa bichano.
- Tu pode até não ter pena, mas que é pro meu bico, lá isso é!
Pode ronronar, pode ronronar!
- Miau miau miauuuuuuuuuuu!
- Isso, deita e rola!
- Ahhhhh gatinho safado!
E assim... tijolo por tijolo num desenho mágico, o muro vai se formando. E como diz o poeta "Não há muro tão consistente que não possam atravessá-lo. a água o musgo o poema".
O oleiro
sob a supervisão do sol
Ergue pilhas de tijolos
O papagaio
Avesso ao gesto obtuso
Do muro que se forma
Sobe no batente
E soletra lições de ternura.
Adorei o poema e o papo de gato e papagaio.
ResponderExcluirComeu feijão com arroz como se fosse um "PRÍNCIPE"
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